8 de outubro de 2007

O meu Mundial

Este mundial de Rugby é o primeiro em que participo. Ver dois jogos no estádio é o suficiente para me sentir parte deste torneio. O ambiente era o que se esperava. 30, 40, 50 mil pessoas em festa, as cornetas que raramente param e com as quais o público interage, as olas mexicanas, os gritos de alegria e tristeza, os cantos de apoio ás equipas e os apupos a quem se porta mal... Esta festa diversificada só é possivel num estádio. Sendo Português, acho que devíamos pedir ao governo para construir mais estádios grandes (Pelo menos no Cacém e na Cruz Quebrada. Manda-se o Solplay abaixo...) para organizar um Mundial destes.

É claro que se Portugal não se qualificasse, e mesmo morando em Paris acho que não teria acesso a nenhum jogo.
Também foi a oportunidade de ter na minha casa a dormir sete pessoas. Foi obra. Mas mais que isso foi essas pessoas serem a minha querida família; a mana mais velha e os Tojais. Não esquecendo claro o grande Pinto e seu primo Nuno (e o rafa que dormiu uma das noites, completando os sete).
Falando em Pintos, aproveito para passar para a equipa de todos nos, através do Zé Nike - que foi um gajo que simplesmente me emprestou a camisola que usou contra a Nova Zelândia. E gosto de transmitir isso. Estou sempre a dizer a toda a gente, tendo respostas do tipo: ah, fixe...
São os maiores! Uns gajos que treinam antes e depois de um dia de trabalho num campeonato do mundo desta modalidade só podem ser os maiores. E mesmo depois do último jogo com a Roménia, depois de perderem todos os jogos, lá foram eles celebrar (e eu atrás, eh eh).

Enfim. Toda esta envolvência do Rugby. Ouvir os que me rodeiam só a falar em Rugby, acabou um pouco quando a selecção Portuguesa voltou ao país. Agora, e mesmo depois da vitória dos franceses contra os eternos favoritos, não vejo muito acontecer. Até na própria noite desse jogo (era "noite branca" em Paris com os museus abertos e de borla, os bares abertos até mais tarde, várias iniciativas artísticas, e basicamente toda a gente na rua...) não vi festa nenhuma. Até era eu quem gritava para umas pessoas equipadas com a camisola da França "Allez les bleus" com muito custo, mas sem obter resposta nenhuma. Nada, zero.

E é assim que acabo para não fugir à regra deste blog.

Ai ai os franceses.

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